Desta vez, é a vez da máfia italiana sofrer na terceira parte da saga do ex-agente Robert McCall. O filme chega aos cinemas brasileiros em 5 de outubro.

A função mais básica e primária do cinema é o entretenimento e a “fuga”, mesmo que por um tempo, de tudo o que o cerca. Seja em casa ou no cinema (embora seus efeitos sejam mais bem-sucedidos neste último), o cinema tem a capacidade de nos fazer entrar em um estado em que tudo desaparece e só existem os personagens que habitam a tela.

Uma função honesta e necessária que encontra um de seus maiores expoentes no gênero de ação. Essa salada de tiroteios, explosões, ossos quebrados e vingança em nome do bem tem nos acompanhado ao longo de nossas vidas, com filmes, ora bons, ora medianos, mas quase sempre divertidos.

Desejo de Matar, estrelado por Charles Bronson, foi um dos filmes que marcou esse gênero. No entanto, em O Protetor, de 2014, testemunhamos os delitos de um agente aposentado do governo que, para ajudar uma jovem prostituta explorada pela máfia, decide fazer justiça com as próprias mãos novamente, dessa vez contra a máfia russa.

Robert McCall, o nome do nosso herói e o rosto carismático de Denzel Washington, é um homem, digamos, um pouco violento. Aos poucos, porém, ele despertará o jovem agente implacável que já foi, mesmo que agora esteja em uma idade mais adequada para assistir a peças de teatro do que para quebrar os braços de gângsteres.

O filme foi bem o suficiente nas bilheterias (quase 200 milhões de dólares no mundo todo) para que a equipe decidisse fazer uma segunda parte, novamente com Denzel Washington.

Em O Protetor 2, lançado quatro anos depois, McCall trabalha como motorista, ao mesmo tempo em que ajuda as pessoas que enfrentam dificuldades decorrentes de injustiças. A segunda parte teve um desempenho um pouco pior (190 milhões contra 192 milhões de seu antecessor), mas não tanto para que não houvesse uma terceira parte.